A partir de 16 de novembro, o Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA) será palco de uma nova experiência artística com a abertura da exposição “Confluências e Fabulações Líquidas”, realizada pelo Afrotonizar.Lab. A mostra, com entrada gratuita, reúne criações de dezesseis artistas racializados que participaram da última edição do Afrotonizar, um laboratório voltado ao fortalecimento de saberes e produção criativa entre negros e indígenas.
A exposição propõe uma imersão em um universo contra-colonial, explorando as conexões dos elementos água, terra, ar e fogo, e a fluidez ancestral que une passado e futuro. Sob curadoria de Naymare Azevedo, Adu Santos e Cíntia Guedes, a mostra convida o público a vivenciar práticas artísticas que questionam o status quo, misturam intuição e mistério, e celebram a presença cósmica nas artes contemporâneas.

“Confluências e Fabulações Líquidas” convida o público a um espaço onde a memória e a criatividade se entrelaçam, cada obra se manifestando como um gesto curativo e coletivo, capaz de transcender narrativas coloniais e imaginar novas formas de liberdade”, ressalta Naymare Azevedo, idealizadora e coordenadora do projeto.
Com foco na valorização das culturas afro-indígenas e na promoção de uma pedagogia criativa e decolonial, o Afrotonizar.Lab atua como catalisador para artistas e pensadores que desafiam estruturas hegemônicas, moldando um futuro mais inclusivo e emancipado.
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