O Recôncavo Afro Festival se despediu de Cachoeira e São Félix neste domingo, ao som contagiante do samba, encerrando sua passagem pelas cidades irmãs com uma celebração cultural memorável. O ritmo, símbolo do recôncavo baiano, dominou os palcos e marcou o último dia do evento.
Em São Félix, a Orquestra do Bala homenageou o fundador Mestre Bala em uma apresentação emocionante. Na sequência, Muleki é Tú, Samba de Roda Filhos do Varre Estrada e Marcos Santiago levaram o público ao delírio.
Já em Cachoeira, a Fanfarra do Colégio Estadual deu início às festividades, desfilando pelas ruas até o palco. Os shows seguiram com Waha Macy, Samba de Roda Filhos do Caquende, Juninho Cachoeira (com Cleyton como convidado) e Samba do Lu, que encerrou a noite com participações especiais. A DJ Serphenti manteve a energia nos intervalos.


“Participar desse festival é uma honra, especialmente no mês da consciência negra. É emocionante mostrar nosso samba e pagode neste lugar tão rico em cultura”, afirmou Luciano Castilho, vocalista de uma das atrações.
A despedida também contou com a iluminação especial da Ponte Dom Pedro II, que tingiu o Rio Paraguaçu de roxo, criando um marco visual inesquecível da primeira edição do RAF.
O próximo destino do festival será Maragogipe, entre os dias 28 e 30 de novembro, seguido por Santo Amaro e Salvador.
Idealizado pela Odé Produções e Ayabá Produtora Criativa e Audiovisual, o evento é patrocinado pela Nubank, via Lei Federal de Incentivo à Cultura, com apoio das prefeituras locais, do Governo da Bahia e do Ministério da Cultura.
Fotos: Diêgo Silva