Nos próximos dias 5 e 6 de maio, o Projeto Primeira Capital realiza duas ações artísticas na África do Sul, marcando presença nas cidades de Joanesburgo e Pretória. Unindo música, performance, imagem e experimentações sonoras afro-baianas, a iniciativa celebra o Dia Mundial da Língua Portuguesa com um show e promove, no dia seguinte, uma oficina interativa gratuita com foco na ancestralidade e na troca cultural entre Brasil e África do Sul.
O show acontece no dia 5 de maio, no Teatro WITS Chris Seabrooke, em Joanesburgo, e propõe uma imersão sensorial por meio de performances afro-brasileiras da Bahia, em diálogo vivo com o público sul-africano. A proposta valoriza o intercâmbio cultural e a ancestralidade, conectando artistas brasileiros e sul-africanos por meio de expressões coletivas.
Já no dia 6 de maio, o grupo realiza a Oficina de Movimentação Ancestral, no Instituto Guimarães Rosa, em Pretória. A atividade une práticas de movimentação visual afro-diaspórica com experimentações sonoras contemporâneas da Bahia. A oficina é aberta ao público e integra música, imagem e corpo como ferramentas de conexão ancestral e criação coletiva entre territórios de matriz africana.
Com curadoria de Juci Reis e Bruno Batista, o Projeto Primeira Capital propõe não apenas uma celebração da língua portuguesa, mas, sobretudo, um reencontro entre diásporas e ancestralidades negras por meio da arte.
O projeto conta com a participação de diversos multiartistas baianos:





Alfão: MC e mediador cultural com uma década de atuação na cena de Salvador (BA), carrega consigo a responsabilidade de ser um marco ancestral e atemporal na música soteropolitana.
Moura: Multiartista de Salvador (BA), reconhecido por sua versatilidade como DJ, MC, produtor cultural e pesquisador musical. Desde 2017, atua em coletivos como o Underismo e em residências artísticas como a Fenda, desenvolvendo trabalhos em diversos espaços culturais.
Jozá: Diretor e artista visual baiano, Joza é um designer gráfico e criador multimídia, cujas obras buscam ativar memórias, provocar sentidos e expandir narrativas. Sua prática une design, comunicação e arte com o objetivo de estimular diferentes percepções.
Nobru: Produtor, técnico de som e curador, Nobru é formado em sonorização pela Escola Pracatum e tem vasta experiência em produção cultural e técnica. Atuou como produtor artístico do grupo Underismo e também como diretor musical do bloco Primeira Capital.
Áquila: Criador de atmosferas visuais e sonoras, Áquila transita entre o cinema, a música e o design. Ele é especializado em ambientações sonoras, compondo trilhas e criando paisagens que ampliam o universo das imagens.
O projeto conta com o apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia, por meio do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura, através do Edital de Mobilidade Cultural e Fundo Cicla. Conta ainda com o apoio cultural internacional do Instituto Guimarães Rosa – Pretória, e da Plataforma Flotar




Fotos: divulgação