Nesta sexta-feira, a RPC celebrou a trajetória da jornalista Dulcineia Novaes com uma série de reportagens especiais e participação no Globo Repórter. Referência no jornalismo paranaense e nacional, ela completa 70 anos em agosto e soma mais de quatro décadas de atuação, marcadas por credibilidade, sensibilidade e profundo vínculo com o público.
No programa da TV Globo, Dulcineia assina reportagem diretamente da República Dominicana, produzida com a equipe da RPC. A matéria revelou os contrastes do país além dos roteiros turísticos, apresentando histórias de luta e oportunidades com o olhar atento de quem transforma encontros em narrativas humanas. “Foi uma das experiências mais marcantes da minha carreira. Voltei diferente, mais tocada, mais grata”, contou.
Nas reportagens ao longo do dia, Dul relembra momentos marcantes da profissão, como aventuras no Globo Repórter, entradas em rede nacional e coberturas históricas. “A minha vida inteira está nesse jornalismo que eu fiz. Essa relação com o telespectador é um presente, e é por isso que eu continuo com tanto amor pelo que faço”, afirmou.
Nascida em Martinópolis (SP), filha de um funcionário da antiga Companhia de Força e Luz e de uma dona de casa, perdeu o pai aos três anos e viu a mãe trabalhar como empregada doméstica e encadernadora para priorizar a educação dos filhos. Passou por Assis e Londrina, onde se formou em Comunicação Social pela UEL e iniciou a carreira na Folha de Londrina em 1979. Dois anos depois, ingressou na TV Coroados, atual RPC Londrina, e em 1987 foi transferida para a RPC Curitiba, já como repórter do Jornal Nacional.
Em 44 anos de casa, Dulcineia cobriu os principais fatos do Paraná e do Brasil, assinou reportagens para o Globo Repórter em países como Romênia, Noruega, Havaí, Madagascar, Ilhas Canárias, Ilha da Madeira, Paraguai e República Dominicana, e somou mais de cem matérias para a Rede Nacional em apenas um ano.
Durante a pandemia, com mais de 60 anos e protocolos rígidos de segurança, transformou sua casa em redação, produziu reportagens e entrou ao vivo para todo o país. Ao longo da carreira, construiu um legado de histórias, coragem e inspiração, tornando-se exemplo para gerações de jornalistas.
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