A EdTech brasileira Biografia Preta acaba de lançar Wini.IA, uma inteligência artificial afroreferenciada, durante o Web Summit 2024, em Lisboa. A plataforma, inovadora no uso de blockchain e curadoria de conteúdo, permite aos usuários conversar com personalidades históricas afro-brasileiras como Maria Felipa, Luiz Gama e Machado de Assis, além de interagir com perfis regionalizados, como nordestino ou carioca, para uma experiência mais dinâmica.
O lançamento, que visa democratizar o acesso à história e cultura afro, foi desenvolvido para apoiar a implementação das Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, que exigem a inclusão de temas afro-brasileiros e indígenas nos currículos escolares. A plataforma é gratuita e está disponível online no site da Biografia Preta. A validação dos dados históricos é realizada por pesquisadores negros, garantindo precisão e autenticidade.
A equipe da startup é formada por Leo Oliveira, Mel Campos, e Tata Ribeiro – mulheres baianas que ocupam papéis chave no projeto. Ana Dindara, especialista em racismo algorítmico, e Caroline Vilas Bôas, responsável pela assessoria de imprensa e marketing digital, também fazem parte do time.
Com mais de 31 mil seguidores e 3 milhões de visualizações de conteúdos audiovisuais, a Biografia Preta promove inclusão digital e social, alinhada aos ODS da ONU. A startup é a primeira EdTech brasileira a focar na inclusão da história e cultura afro no ensino, unindo IA, Web3 e curadoria de conteúdo.
“Para nós, lançar a plataforma no Web Summit em Lisboa é uma oportunidade de conectar tecnologia com memória, transformando a educação de maneira inclusiva e respeitosa”, diz Léo Oliveira, fundador da Biografia Preta, que tem mais de 20 anos de experiência em tecnologia. A startup foi fundada em 2022 e, após um ano de MVP, agora oferece uma plataforma inovadora para uma educação mais equitativa.
